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PolĂ­tica

MP denuncia o vereador Gabriel Monteiro por importunação sexual e assédio sexual

Por Wanessa Dias 24/06/2022 às 14:47:17

Foto: Reprodução

O vereador Gabriel Monteiro (PL) foi denunciado pelo Ministério PĂșblico do Rio de Janeiro (MPRJ) por importunação sexual e assédio sexual, no dia 14 de junho. O polĂ­tico jĂĄ havia sido indiciado pela PolĂ­cia Civil pelos mesmos crimes no inquérito da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de JacarepaguĂĄ, na Zona Oeste do Rio, instaurado no final de março.

"A defesa do vereador Gabriel Monteiro afirma que a denĂșncia foi realizada por ex-assessores do parlamentar que jĂĄ confirmaram trabalhar para a mĂĄfia do reboque em depoimento no Conselho de Ética da Câmara e, que na ocasião, outros funcionĂĄrios estavam dentro do carro com a suposta vĂ­tima e desmentiram na delegacia sua versão de assédio. Vale ressaltar ainda que a mesma só registrou a ocorrĂȘncia horas antes da reportagem do FantĂĄstico ir ao ar". Diz a nota da defesa de Monteiro.

NOTA DA DEFESA

A defesa do vereador Gabriel Monteiro afirma que a denĂșncia foi realizada por ex-assessores do parlamentar que jĂĄ confirmaram trabalhar para a mĂĄfia do reboque em depoimento no Conselho de Ética da Câmara e, que na ocasião, outros funcionĂĄrios estavam dentro do carro com a suposta vĂ­tima e desmentiram na delegacia sua versão de assédio. Vale ressaltar ainda que a mesma só registrou a ocorrĂȘncia horas antes da reportagem do FantĂĄstico ir ao ar


Conselho de Ética da Câmara do Rio encerra fase de oitivas em processo contra Gabriel Monteiro

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio finalizou nesta quinta-feira (23) a fase de oitivas no processo que apura possĂ­vel quebra de decoro pelo vereador Gabriel Monteiro (PL) com o depoimento do mesmo. Com a presença dos seus advogados, o parlamentar se defendeu das denĂșncias. O Conselho agora volta a se reunir em agosto, após o recesso parlamentar de julho, quando serĂĄ apresentado o relatório final.

Presidente do colegiado, o vereador Alexandre Isquierdo (União) enfatizou que em toda a fase instrutória o Conselho conduziu o processo com imparcialidade, responsabilidade e de maneira célere. Tudo isso tendo em vista a busca pela verdade e dando espaço de ampla defesa ao parlamentar.

"ConcluĂ­mos em 73 dias essa primeira fase. Foram 12 oitivas, ouvimos oito testemunhas de defesa e, pode-se assim dizer, quatro testemunhas de acusação. Nós vamos paralisar os trabalhos do Conselho de Ética, tendo em vista o recesso parlamentar. Retornaremos na primeira semana de agosto e no primeiro dia Ăștil de trabalho da Câmara o Conselho de Ética vai se reunir. Neste momento, o relator desse processo, o vereador Chico Alencar, apresentarĂĄ o seu relatório final e assim o farĂĄ de forma pĂșblica aos vereadores. Vamos aguardar os cinco dias das alegações finais, do parecer da defesa. Feito isso, o Conselho de Ética vai se reunir novamente para votar internamente o relatório do vereador Chico Alencar", acrescentou Isquierdo.

Relator do processo ético-disciplinar que apura a conduta do parlamentar, o vereador Chico Alencar (PSOL) fez um breve balanço sobre as Ășltimas oitivas. "Esse Conselho age com muita dedicação e seriedade. O papel do relator agora é compulsar todos os depoimentos a partir do eixo da representação que foi elaborada pelo próprio Conselho de Ética. Eu poderia destacar apenas vĂĄrias contradições nesses depoimentos todos, especificamente hoje nessa fala do vereador, que é o representado no caso", apontou Alencar.

Ainda participaram da reunião os seguintes vereadores e integrantes do Conselho Luiz Ramos Filho (PMN), Rosa Fernandes (PSC), Teresa Bergher (Cidadania), Zico (Republicanos), Welington Dias (PDT), além do procurador-geral da Câmara do Rio, José Luiz Minc.

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