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Rio

Diretora de creche é presa suspeita de desviar R$ 6 milhões


Foto: Diego Reis

Na manhã desta quinta-feira, 28/07, a Polícia Federal deflagrou a Operação Desfralde, com o fim de combater desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), promovido por diretora de creche localizada na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio.

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Na ação de hoje, cerca de 30 policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em endereços localizados na Rocinha.

A investigação teve início em 2021, quando, a partir de informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, observou-se que a responsável pela creche teria movimentado R$ 6.217.531,00 (seis milhões, duzentos e dezessete mil, quinhentos e trinta e um Reais) de forma suspeita, entre 2018 e 2021, sendo identificado que parte desta quantia era proveniente de programas federais de apoio à educação.

Além de figurar como principal beneficiária das transferências bancárias, a diretora da instituição realizou diversas movimentações em favor de seu companheiro e se utilizava dos valores para realizar viagens de lazer e compras de artigos completamente incompatíveis com o consumo de uma instituição de educação infantil* como bebidas alcóolicas, cigarros, remédio para controle de colesterol, perfume importado e até composto natural para aumento de libido.

Suspeita-se, ainda, que a investigada tenha *falsificado documentos com o fim de forjar o número de crianças atendidas pela instituição e garantir o aumento de repasses de verbas públicas.

Foi determinado, ainda, o sequestro do imóvel em que funciona a creche e seu uso pela Secretaria Municipal de Educação, que apoiou a investigação, de modo a não interromper o atendimento prestado às crianças da comunidade

A diretora e seu consorte serão indiciados pelos crimes de peculato e estelionato majorado, cujas penas somadas podem chegar a 18 (dezoito) anos de reclusão.


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