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PolĂ­cia

Acusados pela morte de idosa e diarista ficam em silêncio durante durante audiência

Após amarrĂĄ-las e amordaçĂĄ-las, o pintor exigiu que Martha assinasse cheques, totalizando o valor de R$ 15 mil

Por Wanessa Dias 07/09/2022 às 07:51:51

Foto: Reprodução

Jhonatan Correia Damasceno e William Oliveira Fonseca, acusados pela morte da idosa Martha Maria Lopes Pontes e de sua diarista Alice Fernandes da Silva, optaram por ficar em silĂȘncio - um direito permitido ao réu - durante interrogatório na AudiĂȘncia de Instrução e Julgamento, realizada nesta terça-feira (6/9). Martha e Alice foram encontradas degoladas e carbonizadas, no dia 9 de junho, no apartamento onde Martha morava na Avenida Rui Barbosa, no bairro Flamengo. A dupla é acusada pelos crimes.

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Na audiĂȘncia, presidida pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ÂȘ Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, foram ouvidas 11 testemunhas requeridas pelo Ministério PĂșblico do Rio de Janeiro, dentre elas, o irmão da Martha e dois filhos de Alice. Também prestaram depoimento duas testemunhas, pela defesa do réu Jhonatan.

De acordo com a denĂșncia do Ministério PĂșblico, Martha jĂĄ havia contratado Jhonatan para serviços de pintura em seu apartamento. No dia do crime, acompanhado por William, Jhonatan subiu ao apartamento e surpreendeu as vĂ­timas. Após amarrĂĄ-las e amordaçĂĄ-las, o pintor exigiu que Martha assinasse cheques, totalizando o valor de R$ 15 mil, sacado em seguida por Jhonatan em uma agĂȘncia bancĂĄria. Após o retorno do pintor ao apartamento, a dupla decidiu matar as vĂ­timas, degolando as duas e provocando um incĂȘndio no imóvel.

Ao final da audiĂȘncia, o juiz acolheu o requerimento do Ministério PĂșblico e dos defensores pĂșblicos, atuando pelos dois réus, para que apresentassem as alegações finais por escrito. Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, então, determinou o envio imediato dos autos para manifestação do Ministério PĂșblico, para, em seguida, serem enviados para as defesas dos réus se manifestarem. Após a conclusão desta etapa, o magistrado irĂĄ decidir se os réus irão a jĂșri popular.

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