A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro multou a organização social (OS) Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (Ipcep) em quase R$ 4,8 mil por contratar o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, sem que ele tivesse o título de especialização para atuar no Hospital Getúlio Vargas. Giovanni é acusado de estuprar uma paciente durante o trabalho de parto no Hospital da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

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Giovanni atuou em pelo menos 10 hospitais públicos e privados. O médico se formou em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no Sul Fluminense, e concluiu a especialização em anestesia no início de abril.

Antes de ter sido contratado pelo Ipcep, o anestesista já atuava para a antiga OS que administrava o hospital, o Instituto de Governança, Apoio e Assistência à Saúde.

A irregularidade na contratação foi observada pela comissão do Governo do Estado que monitora a atuação das organizações sociais de saúde.

Prisão

O médico anestesista foi preso e autuado em flagrante, no dia 11 de julho deste ano, por estupro. Funcionários do hospital filmaram o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando Giovanni Bezerra participou do parto dela.

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