A Vigilância em Saúde Ambiental, ligada à Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo, atua em diferentes frentes de trabalho relacionadas ao meio ambiente para manter a saúde humana. O controle de pragas, roedores e mosquitos, por exemplo, fazem parte das estratégias de prevenção do setor. Uma das ações desenvolvidas é chamada de Ponto Estratégico – visitas quinzenais em locais como ferros-velhos, depósitos públicos, cemitérios e borracharias.

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Os agentes de saúde vão aos locais para evitar, principalmente, a proliferação de insetos como o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya; e roedores, evitando a transmissão da leptospirose. "Nós vasculhamos os terrenos e objetos atrás de focos de mosquitos e tocas de roedores. Quando encontramos, aplicamos os venenos necessários para que os animais não se reproduzam", explicou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

No caso dos roedores, toda a colônia é morta com o raticida colocado perto das tocas. Eles comem e morrem de hemorragia interna dias depois. Já em relação aos mosquitos, o produto químico aplicado é capaz de matar os insetos, além de atuar como repelente, evitando que outros ponham ovos no local. Quando há focos, os agentes recolhem amostras das larvas, que são enviadas para o laboratório a fim de constatar qual é o tipo de mosquito.

O monitoramento do Ponto Estratégico independe de solicitação dos proprietários dos locais, quando não são públicos. As visitas são programadas pela Vigilância em Saúde Ambiental baseadas em dados de casos notificados de doenças pelo setor de Vigilância Epidemiológica. Ao todo, 327 pontos recebem as inspeções na cidade.

Outra ação desenvolvida pelos agentes é o chamado Bloqueio Químico. O tipo de trabalho é o mesmo desenvolvido no Ponto Estratégico, mas o bloqueio é realizado em uma área de cerca de 300 metros dentro dos bairros quando há enchentes com casos de morte por leptospirose ou ainda mortes por dengue, por exemplo.

"O trabalho é praticamente o mesmo, mas em uma área maior dentro de um bairro. O objetivo é evitar que outras pessoas sejam contaminadas com a urina do rato, por exemplo, contraindo a leptospirose ou as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. O trabalho também acontece quando há indícios de infestações dos animais em um determinado local", finalizou Edson.

A Vigilância Ambiental também tem o pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.

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