A justiça do Rio de Janeiro, manteve nesta quarta-feira (13), a prisão de Ilias Olachegoum Adeniyi Adjafo, de 30 anos, acusado de matar a sua própria filha Aoulath Alyssah Rodrigues Damata, de 8 anos, espancada, dentro de casa, na última segunda-feira (11) na comunidade Boa Vista, no São Lourenço, em Niterói.
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O delegado titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) Willians Batista, classificou a morte como tortura e nunca tinha visto isso.
"O que nós temos é que ele agrediu a filha diversas vezes. Eu posso dizer que em dez anos trabalhando como homicídio nunca tinha visto aquela intensidade de lesões. Haviam lesões espalhadas pelo corpo inteiro dela. Conseguimos confirmar com o perito legista que não foram apenas lesões ocorridas no dia da mirte, o que indica que ela já havia sofrendo esse tipo de tortura", disse o delegado.
O Caso
Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) autuaram em flagrante, nta terça-feira (12), o pai da criança pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, praticado por meio de tortura, por ascendente, e contra menor de 14 anos.
O homem foi encaminhado à especializada por policiais militares. Uma equipe da DHNSG foi ao
local do fato, realizou perícia e arrecadou um cinto, que teria sido usado para espancar a criança.
O exame apontou que a menina apresentava inúmeras lesões provocadas por ação contundente, nas costas, no tórax, nos braços e na face. No horário do fato, vizinhos informaram ter ouvido barulhos anormais.
Em junho de 2022 até setembro deste ano, o pai da criança foi estagiário na Supertendencia de Petróleo e Gás Natural da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Em março de 2021, conforme informações da Receita Federal, Ilias abriu uma empresa na modalidade Microempreendedor individual (MEI) para atuar no ramo de alimentação.
Ilias Damala era beneficiário da Moeda Arariboia, um programa de transferência de renda, criado pela prefeitura de Niterói com invasor mensal de R$ 450.
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