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Cantora denuncia racismo em aeroporto no Rio: 'Revistaram meu cabelo'

Luciane Dom teve cabelo revistado no aeroporto Santos Dumont, no Rio

Por Redação 15/12/2023 às 06:45:42

Foto: Reprodução

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que a pasta vai acompanhar um caso de racismo ocorrido no aeroporto Santos Dumont , no Rio de Janeiro, contra a cantora Luciane Dom, na tarde desta quinta-feira (14).

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De acordo com relato da própria cantora em uma rede social, após passar por scanners de bagagem e corporal, durante o acesso ao salão de embarque, ela foi sorteada para uma vistoria aleatória, quando pediram para fazer uma revista em seu cabelo.

"Lamento o ocorrido com a Luciane Dom no aeroporto Santos Dumont, no Rio. Infelizmente, casos como esses não são pontuais. Nosso corpo e nosso cabelo precisam ser respeitados. A equipe do Ministério da Igualdade Racial jĂĄ estĂĄ se mobilizando para entender e acompanhar o caso", disse a ministra.

Em seu depoimento, Luciane descreveu a cena de constrangimento e o impacto emocional da situação, no momento em que embarcava para São Paulo, onde teria compromissos profissionais.

ViolĂȘncia

"As coisas nunca são suaves para pessoas como eu. Eu estou no meio da divulgação de uma mĂșsica minha que sai amanhã, estava feliz, vendo memes, lendo coisas leves que gosto, aĂ­ chego no aeroporto Santos Dumont e sou parada por uma revista aleatória, minutos antes de embarcar para São Paulo. Eu jĂĄ tinha passado a mala no scanner, e eu mesma jĂĄ tinha passado no scanner corporal. A mulher me diz 'tenho que olhar seu cabelo'. Eu olho para ela aterrorizada com a violĂȘncia desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou", explicou a cantora.

Em nota, a Infraero, que administra o aeroporto Santos Dumont, afirmou que Luciane Dom "foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual", mas negou ter havido revista nos cabelos. "Após averiguação interna, foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos".

Ainda segundo a nota, "a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra caracterĂ­stica do passageiro".

A estatal disse repudiar qualquer forma de discriminação e se colocou à disposição das autoridades para esclarecer os fatos.

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Fonte: AgĂȘncia Brasil

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