Na manhã desta quinta-feira (14), no morro do Adeus, Rio de Janeiro, foram detidos os líderes da facção criminosa Comando Vermelho, Maria Braga dos Santos e Rian Mateus Mello, ambos naturais do estado do Pará.

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De acordo com a Polícia Civil, a ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão e Entorpecentes (DRE), em colaboração com as autoridades policiais do Estado do Pará, com o respaldo da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil.

Conforme informações da Polícia, Rian, conhecido como Playboy, está com um mandado de prisão preventiva em aberto por ter cometido homicídio contra um Guarda Municipal do Estado do Pará e por ter tentado assassinar a esposa desse servidor público.

Durante a sua prisão, Rian resistiu e tentou fugir. Na posse dele, foi encontrada uma mochila contendo duas pistolas Glock, dois carregadores, 23 munições calibre 9mm, 53 munições calibre .40, além de uma quantidade significativa de drogas e documentos falsificados. Diante desses fatos, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, uso de documento falso e resistência.

Maria Braga, também conhecida como Anabele, é ligada à facção Comando Vermelho–PA no município de Cametá, no Pará. Ela é acusada de homicídio qualificado, roubo qualificado e tráfico de drogas. Destaca-se que ela detém autoridade dentro da facção, sendo a líder no mencionado município.

Maria Braga veio para o Rio de Janeiro com o intuito de aprimorar suas atividades criminosas e disseminar novas estratégias entre os membros da facção no Estado do Pará, com foco especial no município de Cametá.

Maria Braga tem um mandado de prisão emitido pela justiça do Pará por supostamente ordenar a execução de três pessoas entre os dias 15 de dezembro de 2023 e 6 de janeiro de 2024. De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado pela disputa pelo controle do tráfico de drogas em Cametá, no Pará.

O êxito da operação policial representa um golpe significativo na organização criminosa, dada a relevância dos criminosos capturados, que estavam no Rio de Janeiro integrados às lideranças nacionais da organização criminosa. Eles utilizavam todos os recursos criminosos disponíveis para controlar suas atividades ilegais na capital fluminense, onde já estavam envolvidos no comércio de entorpecentes e de onde emitiam ordens para seus subordinados no estado de origem.

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