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O Colégio Estadual Augusto Cezário Diaz André, localizado no bairro Pacheco, em São Gonçalo, se tornou palco de um episódio chocante de violência dentro das suas próprias dependências. Uma menina de 14 anos foi agredida durante uma brincadeira que saiu do controle, resultando em agressões físicas graves e um dente quebrado.

O incidente ocorreu em 23 de maio, quando um grupo de alunos participava de uma partida de "verdade ou consequência". Segundo relatos, a vítima se recusou a cumprir uma das consequências impostas pela brincadeira, o que desencadeou uma série de agressões físicas. A adolescente teria sido alvo de tapas, chutes e teve um de seus dentes quebrados após ser atingida com uma mochila, resultando em uma queda que provocou a fratura.

Renata da Silva, mãe da adolescente, expressou sua indignação com a falta de assistência por parte da direção da escola. Segundo ela, ao invés de prestar socorro à vítima, a diretora simplesmente comunicou que a estudante estava sendo enviada para casa, segurando na mão o dente quebrado.

"Sem ajuda da direção", afirmou Renata, destacando a negligência da escola diante da situação grave vivenciada por sua filha. A família registrou um boletim de ocorrência na 75ª DP (Rio do Ouro) e aguarda os resultados de um exame de corpo de delito.

Em resposta às acusações, a Secretaria Estadual de Educação se pronunciou, descrevendo o incidente como uma "brincadeira infeliz" que resultou em um "incidente". A direção da escola teria entrado em contato com a mãe da estudante, que optou por levá-la para casa. Os alunos envolvidos foram suspensos das atividades escolares.

A jovem, além de enfrentar as consequências físicas da agressão, agora lida com o bullying por parte de seus colegas, tornando insustentável seu retorno à escola. A mãe relata que a situação piorou após a divulgação do ocorrido, com os colegas de sua filha zombando da ausência do dente da frente.

Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil está investigando o caso. Enquanto isso, a adolescente passou por uma cirurgia para remover os fragmentos do dente que estavam presos na gengiva, enfrentando não apenas as sequelas físicas, mas também o trauma psicológico causado pela violência vivenciada em um ambiente que deveria ser seguro e acolhedor.

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