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Após intensos protestos na porta da prefeitura e reuniões na Câmara Municipal de Niterói, o prefeito Axel Grael sancionou, nesta sexta-feira (7), a lei que institui a Política Municipal de Atenção à Mãe Atípica "Niterói Cuida de Quem Cuida". A nova legislação estabelece diretrizes e ações para apoiar mães que têm filhos com deficiência, síndromes, transtornos, doenças raras, TDAH, dislexia, entre outras condições que demandam cuidados especiais.
O cancelamento dos cartões da Moeda Social Arariboia, benefício destinado a famílias em situação de pobreza e pobreza extrema, afetou cerca de 13 mil famílias. Esse auxílio foi criado pela gestão municipal como uma estratégia para combater as desigualdades sociais.
Durante a sanção da nova lei, o prefeito Axel Grael enfatizou a importância de atender às necessidades das mães atípicas. "São mães que enfrentam o desafio de cuidar dos filhos que têm algum tipo de necessidade em termos psicológicos. Preparamos uma estratégia de cuidar de quem cuida. Essa é uma iniciativa que já estava no radar da Secretaria de Saúde e agora vamos avançar ainda mais. Foi muito positiva a conversa com as mães porque elas trouxeram demandas importantes", destacou Axel Grael.
A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, anunciou a formação de um grupo de trabalho para ouvir as demandas das mães atípicas e definir um plano de ações específicas. "Temos agora uma lei, um marco legal que é uma conquista das mães atípicas. Vamos sentar com elas e elaborar um plano de cuidado. O grupo de trabalho servirá para ouvir as mães e elaborar um plano de ação que minimize suas dificuldades. Vamos trabalhar em conjunto para fortalecer a rede de cuidado com as mães atípicas", explicou Anamaria Schneider.
O diretor-geral da Fundação Estatal de Saúde de Niterói (FeSaúde), Pedro Lima, ressaltou os esforços contínuos da prefeitura em consolidar uma rede integrada de atenção. "São vários equipamentos que integram essa linha de cuidados. Essa preocupação com as mães atípicas nos motiva a reforçar nossas equipes e expandir nossas ações", afirmou Pedro Lima.
Marcela Siqueira, professora de Educação Física de 38 anos e mãe atípica, criou um projeto que dá suporte a outras mulheres com filhos com necessidades específicas. Ela acredita que a nova lei trará resultados positivos. "A expectativa é muito boa. Sou mãe atípica e preciso de uma rede de apoio, mas também quero ajudar outras mulheres nesta situação a terem melhores condições de vida. É preciso cuidar bem da mãe atípica para que ela consiga cuidar bem do filho", concluiu Marcela Siqueira.
Com a nova legislação e os esforços conjuntos da prefeitura e das mães atípicas, espera-se uma melhoria significativa na qualidade de vida dessas famílias, proporcionando o apoio necessário para que possam cuidar de seus filhos de maneira mais eficaz e digna.
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