Na Ășltima quarta-feira, um crime brutal em plena luz do dia chocou os moradores de Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Pedro Lucas Oliveira Ramos, de 20 anos, foi assassinado a tiros na esquina da rua onde morava, na Estrada dos Bandeirantes. O jovem foi vĂtima de uma emboscada após ser acusado por uma menor de idade, de 14 anos, de ter cometido abuso sexual. A famĂlia de Pedro nega veementemente a acusação. Receba notĂcias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!
Segundo relato de Monica Oliveira Ramos, mãe de Pedro, o jovem, que trabalhava como entregador de quentinhas na região, foi abordado pelo pai da adolescente que o acusou, e foi morto a tiros enquanto caminhava pela rua de casa. Câmeras de segurança da ĂĄrea capturaram o momento exato em que Pedro, ao perceber a arma, tentou correr, mas foi atingido por trĂȘs disparos. Ele caiu a poucos metros de sua residĂȘncia e morreu no local.
Em um depoimento emocionado, Monica relatou que a mãe da adolescente havia estado em sua casa pouco antes do assassinato, para relatar a acusação feita pela filha, que teria ocorrido no dia 10 de julho. Pedro negou as acusações, mas a situação escalou rapidamente. O irmão mais velho da menina, que aparece nas imagens das câmeras de segurança, teria ameaçado resolver a situação "do jeito deles". Momentos depois, Pedro saiu para trabalhar e foi alvejado.
"A ĂĄrea foi isolada por equipes do 31Âș BPM (Recreio), e a Delegacia de HomicĂdios da Capital foi acionada", informou a PolĂcia Militar. A mãe de Pedro, ao saber do ocorrido por um vizinho, correu até o local onde o filho havia sido baleado. "Quando meu vizinho falou comigo, meu mundo acabou. Tentei falar com ele, mas ele jĂĄ estava sem pulso. Ele levou trĂȘs tiros, que atingiram o pulmão e o coração", lamentou Monica.
A comunidade de Vargem Pequena ficou revoltada após o crime. A famĂlia da adolescente fugiu do bairro, e moradores invadiram a casa que eles ocupavam, destruindo móveis e objetos. Monica afirma que a morte de Pedro foi uma injustiça e que ele era um jovem querido por todos. "Meu filho era inocente. Morreu por uma fofoca. Ele era amigo de todo mundo. Estou sem chão. Pedro era meu Ășnico filho", desabafou.
Monica, que afirma não ter encontrado qualquer evidĂȘncia de conversas entre o filho e a adolescente no celular dele, estĂĄ determinada a buscar justiça. "Eu vou à delegacia todos os dias até prenderem esse homem. Ele emboscou meu filho, que foi falar com ele inocentemente. Ele atirou para matar", afirmou.
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