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PolĂ­cia

Denúncia no Caso Marielle: MPRJ acusa três envolvidos por vazamento de Informações

PM MaurĂ­cio Junior, Jomar Junior e o ex-bombeiro Maxwell CorrĂȘa responderão por obstrução de investigação envolvendo organização criminosa

Por Redação 05/09/2024 às 05:23:26

Imagem de Marielle em cerimônia na Câmara | Reprodução

O Ministério PĂșblico do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça trĂȘs pessoas pelo vazamento de informações da operação que resultou na prisão dos executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O assassinato dos dois ocorreu na noite de 14 de março de 2018, quando retornavam de um evento na Lapa. Receba notĂ­cias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!

Os denunciados são: o policial militar MaurĂ­cio da Conceição dos Santos JĂșnior, conhecido como Mauricinho, Jomar Duarte Bittencourt JĂșnior, apelidado de Jomarzinho, e Maxwell Simões CorrĂȘa, conhecido como Suel. Segundo o MPRJ, Jomar JĂșnior foi o responsĂĄvel por vazar a informação sobre a operação, realizada em 12 de março de 2019, para MaurĂ­cio, que, por sua vez, repassou os detalhes para Maxwell.

O MPRJ detalhou que conversas via WhatsApp entre os denunciados mostram que discutiram a operação relacionada ao "Caso Marielle", planejada para a madrugada seguinte às mensagens trocadas. Na operação, Ronnie Lessa foi preso enquanto tentava fugir do condomĂ­nio Vivendas da Barra e foi abordado na via pĂșblica.

O vazamento de informações prejudicou significativamente a operação e atrasou a investigação dos homicĂ­dios e de outros crimes associados. Os promotores destacaram que essa ação comprometeu não apenas a eficĂĄcia da operação, mas também os direitos de amigos e familiares de Marielle e Anderson, e da sociedade em geral que esperava uma resposta rĂĄpida e justa para o crime.

A denĂșncia foi aceita pela Justiça, e os réus responderão por obstrução de investigação envolvendo organização criminosa, com pena de até 20 anos de prisão. Além disso, o juiz acatou o pedido de suspensão do exercĂ­cio da função pĂșblica e do porte funcional de arma de MaurĂ­cio JĂșnior. Jomar JĂșnior estĂĄ proibido de manter contato com as testemunhas do processo, deve se apresentar bimestralmente em JuĂ­zo e estĂĄ impedido de deixar o Rio de Janeiro sem autorização judicial prévia.

A decisão representa um passo importante na busca por justiça no caso que chocou o Brasil e destacou a necessidade de transparĂȘncia e responsabilidade dentro das instituições encarregadas da segurança pĂșblica.

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