A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10) recomendando que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não seja incluído no inquérito que investiga o deputado Washington Quaquá (PT-RJ). O caso em questão envolve um incidente ocorrido durante uma sessão parlamentar no final do ano passado, onde Quaquá deu um tapa no deputado Messias Donato (PL-ES). Receba notícias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!

O incidente teve lugar em dezembro de 2023, durante a promulgação da reforma tributária. De acordo com o relato de Washington Quaquá, que é vice-presidente nacional do PT e ex-prefeito de Maricá (RJ), o tapa em Messias Donato foi uma reação a agressões verbais e físicas que ele alegou ter sofrido. Quaquá afirmou à Polícia Federal que os deputados Nikolas Ferreira e Messias Donato estavam ofendendo o presidente Lula (PT) durante a confusão, com Nikolas Ferreira supostamente xingando-o e Donato batendo em sua mão.

No parecer enviado ao STF, a PGR argumentou que as alegações de Quaquá sobre a suposta participação de Nikolas Ferreira não são suficientes para justificar a abertura de um inquérito contra o parlamentar mineiro. Segundo o documento, não há elementos concretos que justifiquem a inclusão de Ferreira no caso.

A PGR recomendou que apenas o deputado Messias Donato seja incluído no inquérito sobre o episódio. O parecer é visto como uma tentativa de focar a investigação nos envolvidos diretamente no confronto físico, sem expandir o escopo para outros parlamentares que não tenham evidências claras de envolvimento.

A decisão final sobre a inclusão de Nikolas Ferreira no inquérito caberá ao STF, que analisará o parecer da PGR e determinará os próximos passos da investigação. O caso ressalta a complexidade de lidar com conflitos entre figuras públicas e as implicações legais que podem advir de tais incidentes.

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