A primeira-dama de João Pessoa, Maria Lauremília Lucena, foi liberada pela Justiça Eleitoral da Paraíba nesta terça-feira (1º), após ter sido presa no dia 28 de setembro pela Polícia Federal (PF). Ela é investigada por envolvimento em uma operação que apura aliciamento violento de eleitores e organização criminosa durante o pleito municipal. A secretária de Maria Lauremília, Tereza Cristina, e a vereadora Raíssa Lacerda (PSB), que também foram detidas, igualmente ganharam liberdade. Receba notícias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!
A decisão foi assinada pela juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, responsável por expedir os mandados de prisão. De acordo com a magistrada, todas as provas necessárias para a investigação já foram coletadas, e as três mulheres, ré primárias, não representam risco para o processo judicial.
Entretanto, a liberação das investigadas veio acompanhada de restrições rigorosas. Elas deverão utilizar tornozeleira eletrônica, além de estarem proibidas de frequentar os bairros São José e Alto do Mateus, áreas ligadas ao esquema investigado. As mulheres também não poderão acessar órgãos públicos de João Pessoa, manter contato com outros investigados, ou deixar a comarca da cidade por mais de oito dias sem autorização prévia da Justiça. Além disso, deverão cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana, das 20h às 6h.
A Operação Território Livre segue em andamento, com novas fases de investigação em curso. O caso continua sob apuração da Justiça Eleitoral e da Polícia Federal.
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