A 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de Suzane von Richthofen para reduzir a frequência das suas sessões de terapia com psicólogos e psiquiatras. A decisão, que foi publicada na última sexta-feira (27) e assinada pelo desembargador Damião Cogan, mantém as condições atuais de acompanhamento.
Suzane, que atualmente faz terapia semanal com psicólogos e consulta psiquiátrica mensal, solicitava que os atendimentos com psicólogos fossem reduzidos para uma vez por mês e com psiquiatras para a cada três meses. A defesa argumentou que Suzane está em conformidade com o acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pontual nos atendimentos, e bem adaptada à sua rotina de estudante de Direito e à vida doméstica.
Apesar dos argumentos apresentados, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se posicionou contra a mudança, e a Justiça optou por manter o acompanhamento no formato atual. O desembargador Cogan destacou em sua decisão que os atendimentos têm sido positivos para a ressocialização de Suzane e que, no momento, não há razão para alterar a frequência dos encontros com os profissionais de saúde mental.
Suzane von Richthofen, que reside em Bragança Paulista (SP), segue realizando o acompanhamento pelo SUS. Ela cumpre pena pelo assassinato dos pais, crime que chocou o país em 2002. As informações são do G1.