Nesta quinta-feira (24), o governador do Rio de Janeiro, ClĂĄudio Castro (PL), classificou como "ato de terrorismo" o tiroteio que paralisou a Avenida Brasil, uma das principais vias do estado, durante uma operação policial no Complexo de Israel, Zona Norte do Rio. O conflito, que resultou na morte de trĂȘs pessoas, causou pânico entre trabalhadores e passageiros, com reflexos no trânsito em vĂĄrias rodovias importantes da capital. Receba notĂcias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!
Em entrevista, Castro atribuiu as mortes diretamente ao trĂĄfico de drogas, isentando as forças de segurança e destacando a violĂȘncia com que os criminosos reagiram à presença policial. "Essas pessoas não foram vitimadas ou feridas em uma troca de tiros com a polĂcia. Elas foram assassinadas pelo trĂĄfico de drogas", declarou. Ele enfatizou que os criminosos "atiraram para atingir cidadãos que apenas iam trabalhar", criticando duramente a ação dos traficantes.
A operação, que tinha como foco o combate ao roubo de veĂculos e cargas, foi recebida com violĂȘncia extrema pelos criminosos, que atearam fogo em veĂculos e bloquearam pontos da comunidade. Armados, dispararam contra a polĂcia e cidadãos, gerando pânico na região. Em um cenĂĄrio de terror, passageiros de ônibus e carros se deitaram no chão, tentando se proteger das balas, enquanto alguns buscavam abrigo atrĂĄs das muretas divisórias da avenida.
A Avenida Brasil precisou ser interditada por duas horas, impactando o trĂĄfego em vĂĄrias rodovias, incluindo a Washington LuĂs (BR-040), a Dutra (BR-116) e até a Ponte Rio-Niterói. A interrupção agravou o trânsito e prejudicou a mobilidade em boa parte da cidade.
Em sua fala, o governador também destacou o preparo e o objetivo da operação policial: "Era uma operação com inteligĂȘncia numa comunidade onde o roubo de veĂculos e carga só tem aumentado. A polĂcia sabia o que estava fazendo e, infelizmente, houve uma reação desproporcional por parte do trĂĄfico. A ordem dos criminosos era atirar nas pessoas que estavam do outro lado."
As forças de segurança permanecem em alerta na ĂĄrea, com o objetivo de evitar novos confrontos e restabelecer a segurança no entorno. O incidente também levou a discussões sobre as medidas de segurança no Rio de Janeiro e o enfrentamento ao crime organizado.
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