Na tarde desta quinta-feira (7), três policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária de Minas Gerais (Seap-MG) foram vítimas de um ataque a tiros na Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Militar, os agentes estavam realizando a escolta de dois presos e, por engano, entraram na região, o que teria provocado a reação dos criminosos. Receba notícias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!
De acordo com a PM, a situação gerou grande tensão na área. O ataque foi rapidamente percebido pelos policiais de Minas Gerais, que estavam em um veículo oficial de escolta. A Polícia Militar foi acionada e, através de unidades do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), prestou apoio aos agentes. Os três policiais foram rapidamente socorridos e encaminhados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, para atendimento médico.
A Polícia Civil, que está investigando o caso, informou que, apesar do susto e dos disparos, os policiais não sofreram ferimentos graves. Além disso, a corporação esclareceu que não houve fuga dos detidos durante o ataque. O caso foi registrado na 38ª Delegacia de Polícia (DP), em Brás de Pina, e a polícia busca agora testemunhas e imagens de câmeras de segurança para auxiliar nas investigações. A autoria do ataque ainda está sendo apurada, e diligências continuam em andamento.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) expressou solidariedade aos policiais penais mineiros e lamentou profundamente o ocorrido. "A Seap-RJ acompanha de perto a situação e prestou total apoio aos colegas de Minas Gerais. Após contato telefônico entre os secretários das pastas, a Seap-RJ enviou membros do Serviço de Operações Externas (SOE) para acompanhar o caso e garantir que toda a assistência necessária seja fornecida aos agentes", afirmou a Secretaria.
O incidente gerou grande preocupação entre as autoridades e reforçou a complexidade do trabalho de escolta de presos, especialmente em regiões com alto índice de violência. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar os criminosos responsáveis pelo ataque e buscar justiça para os policiais penais atacados.
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