A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT), marcada para junho de 2025, já começa a movimentar os bastidores do partido, com a expectativa de grandes mudanças em sua estrutura. De acordo com as discussões iniciais, a renovação no PT será ampla, desde a presidência nacional até os membros das executivas estaduais, refletindo um desejo de reconfiguração do poder dentro da legenda. Receba notícias do São Gonçalo RJ no seu Whatsapp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o grupo: Clique aqui!

No Rio de Janeiro, a presidência estadual do partido, atualmente ocupada por João Maurício, o Joãozinho, está prestes a passar por uma transformação. Joãozinho, que comanda o PT fluminense há seis anos, não deve concorrer à reeleição. Com sua saída, o nome de Fabiano Horta, ex-prefeito de Maricá, tem sido o mais citado nos primeiros debates internos. Horta, que ficou sem mandato após a sua gestão à frente de Maricá, vê a presidência do PT estadual como uma opção estratégica para se manter relevante nos meios políticos do Rio. Além disso, o ex-prefeito também se posiciona como pré-candidato a governador em 2026, o que adiciona peso à sua candidatura.

Por outro lado, João Maurício segue com planos de continuar sua trajetória política dentro do PT, embora em um novo formato. Ele foi eleito vice-prefeito de Maricá e, após não ter assumido a secretaria no governo de Washington Quaquá, revela que sua prioridade será dedicar-se à política interna do partido no estado, devendo ser indicado para um cargo na executiva nacional do PT.

A disputa interna do PT no Rio também passa pelo fortalecimento do grupo político liderado por Washington Quaquá, prefeito de Maricá. Quaquá tem consolidado uma posição de grande poder dentro do partido, o que tem gerado incômodos em outras correntes petistas. Ele tem sido responsável por importantes indicações dentro do partido, inclusive para cargos no governo do Rio de Janeiro, como o apoio a Eduardo Paes. Sua crescente influência tem levado figuras como os deputados federais Benedita da Silva e Lindbergh Farias, além do secretário de Assuntos Federativos do governo federal, André Ceciliano, a discutir estratégias para balancear esse poder.

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