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PolĂ­cia

Advogada acusa médico de importunação sexual em hospital de Niterói

Por Wanessa Dias 23/10/2020 às 16:53:39

Uma consulta médica no Hospital MĂĄrio Monteiro, em Piratininga, Niterói, terminou de forma constrangedora para uma paciente, de 44 anos, na madrugada desta sexta-feira (23). A paciente que é advogada, acusa um médico, clĂ­nico geral, que realizou o seu atendimento, de abuso sexual. Após a acusação o profissional foi preso levado para a carceragem da 76° Delegacia Policial (DP), no Centro de Niterói.

Na delegacia a advogada contou para os policiais que durante a noite ela se sentiu mal, portanto, tomou dois comprimidos de antibióticos, além de um medicamento antidepressivo. Durante a madrugada a ela relatou que acordou por volta das 3h com um incômodo abdominal junto de uma coceira e depois observou erupções na pele. A mulher então decidiu comparecer na unidade de saĂșde.

Após uma triagem, a vĂ­tima contou que no interior do consultório relatou os seus sintomas para o médico e mostrou a sua barriga ao levantar a sua blusa. O profissional teria levantado ainda mais a peça de roupa da vĂ­tima deixando expostos os seus seios pois a mulher não usava roupas Ă­ntimas.

Ainda durante depoimento, a advogada relatou que o médico elogiou o seu corpo. Ela relatou que que estava com feridas na parte da virilha, ela abaixou a sua calça até a altura da coxa e o médico colocou a mão por dentro da sua roupa Ă­ntima dizendo "deixa eu ver melhor". Em seguida a vĂ­tima informou a polĂ­cia que o médico introduziu o dedo em sua vagina.

Ainda de acordo com o depoimento, a advogada ligou para uma familiar e acionou a polĂ­cia militar. A familiar chegou na unidade antes da chegada da PM, o médico teria tentado se explicar, mas a familiar não deixou ele chegar até a paciente.

Após a chegada da polĂ­cia todos foram levados para a delegacia.

Os advogados do médico informaram que ele negou as acusações.

A direção da Unidade de UrgĂȘncia MĂĄrio Monteiro (UMAM) informou através de nota oficial que repudia todo tipo de violĂȘncia e preza por um atendimento humanizado. A equipe da unidade afirma estar colaborando com as investigações policiais.

A direção da unidade também declarou que o médico envolvido no caso trabalhava na UMAM. Nesta quinta-feira foi o Ășltimo plantão do profissional, que jĂĄ havia solicitado desligamento do quadro.

De acordo com a PolĂ­cia Civil, o médico foi preso na carceragem da distrital e serĂĄ transferido ao sistema prisional.


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