A vendedora Rosilene Freitas Monteiro, de 49 anos, moradora de Cafubá, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, tenta entender porque mataram o seu filho, o jovem Steve da Silva Freitas, de 30 anos. Ele foi encontrado morto no Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, na Região dos Lagos, na segunda-feira (20).

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Segundo a vendedora, o filho que atualmente trabalhava como estoquista em uma loja no bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, viajou junto com a família no sábado (18) para a Região dos Lagos para comemorar o aniversário. Ele havia completado 30 anos no último dia 12.

Ele não queria ir, eu pedi tanto e falei que ele não ia gastar nada. Nós fomos para Cabo Frio, na tarde de sábado. Descarregamos o carro, depois disso, meu filho ficou no portão fumando cigarro normalmente. Ele era muito respeitador, jamais ia fumar no quintal ou lá dentro da casa. Meu marido chamou ela e ele falou que já ia entrar para comer alguma coisa. Nós ficamos lá dentro arrumando as coisas, quando foi 22h20 eu olhei lá para baixo e já não vi mais meu filho no portão. Peguei o celular e ele não estava mais visualizando nenhuma conversa. Ele não iria sair sem me avisar ainda mais em um lugar que ele não conhece, contou a mãe.

As horas foram se passando e os familiares ficaram ainda mais apreensivos sem nenhuma informação do paradeiro do jovem.

Por conta da falta de notícias ficamos naquela agonia. Eu nem dormi, quando foi no domingo de manhã ainda estávamos sem nenhuma notícia dele. Eu fiz buscas nas praias e em hospitais. Eu desci para Niterói para saber se ele havia voltado para casa, mas quando cheguei em Niterói vi que a casa estava do mesmo jeito, Ele não estava lá. Voltamos para Cabo Frio, quando cheguei lá fomos direto para o IML porque foi o único lugar que eu não havia ido. A gente já estava com os panfletos para espalhar na cidade, mas lá no IML meu esposo entrou para ver os corpos, um dos corpos não dava para ser reconhecido pela face porque o rosto estava desfigurado, meu marido identificou que era o Steve por conta da cicatriz, contou.

A família teve que retornar para Niterói para poder fazer o registro na Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Foi solicitada a realização do DNA para comprovar oficialmente que o corpo é do jovem. A família ainda não conseguiu marcar o sepultamento.

Steve chegou a treinar no Flamengo durante cerca de 4 anos. O jovem também já treinou no Vasco e Botafogo.

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