O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Washington Quaquá (RJ), expressa dúvidas sobre o suposto envolvimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), Domingos Brazão, no assassinato da vereadora Marielle Franco. Domingos foi preso neste domingo (24).

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"Não vou nem dizer nem que é inocente nem culpado. Não vi ainda provas cabais. Eu conheço ele há 20 anos. Será uma surpresa negativa [se for comprovado o envolvimento], porque é um negócio brutal", disse o petista ao Estadão.

Quaquá enfatizou que "neste momento, não devemos culpar ninguém sem ter total compreensão de todas as circunstâncias".

O político do PT já havia expressado suas dúvidas sobre a participação de Brazão no caso Marielle, especialmente depois que Ronnie Lessa, o executor autoconfesso do crime, o mencionou em sua delação.

Quaquá também procura formas de envolver pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso, visando atingir o líder conservador.

"Se apertar esse delegado [Rivaldo Barbosa], que foi nomeado pelo Braga Netto, depois ministro de Bolsonaro… Eu ainda acho que tem tubarão maior envolvido na morte de Marielle. Vamos esperar o desdobramento disso tudo", disse o parlamentar.

Segundo Braga Netto, Rivaldo Barbosa foi nomeado como chefe da Polícia Civil por recomendação do então secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o general Richard Fernandez Nunes.

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