Não seria a primeira vez que um vazamento de produto químico que traz danos ao meio ambiente seja de responsabilidade da Petrobras. Pois é. Segundo representantes da Secretaria de Estado de Ambiente do RJ e da Cedae, vazamento do produto tolueno no Rio Macacu é de responsabilidade da petrolífera.

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Durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio Guanabara, o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, e o secretário de meio ambiente Bernardo Rossi, afirmaram que foram tomadas medidas de contenção. Eles anunciaram que na noite de hoje a água será analisada para verificar os níveis de tolueno, uma substância química tóxica que foi detectada durante o processo de captação.

O tolueno, a substância química detectada pela Cedae, é gerado durante a produção de gasolina e é utilizado como matéria-prima em solventes orgânicos, presentes em colas e tintas. Ainda não há previsão concreta de retorno da água para quase 2 milhões de moradores da Região Metropolitana.

Somente no Rio, a petrolífera já foi responsável por inúmeros vazamentos de produtos químicos relacionados ao petróleo. No ano 2000, cerca de 1,3 milhão de litros de óleo combustível vazou nas águas da Baía de Guanabara.

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