Neste sábado (28), a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima - DCAV, com apoio da 16ª DP, deflagrou a Operação"Infância Vendida", visando o combate à exploração do trabalho infantil.

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Os Policiais Civis desta Especializada, com apoio da 16ª DP, prenderam três mulheres em flagrante, por exploração de mão de obra infantil na Avenida Olegário Maciel, movimentada via na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Segundo o apurado, os menores de idade eram obrigados a vender balas em calçadas e sinais, e instruídos a pedir dinheiro na porta de estabelecimentos comerciais do bairro, enquanto as suspeitas acompanhavam o trabalho à distância, deixando-os em situação de vulnerabilidade.

Os fatos chegaram ao conhecimento dos policiais após denúncias feitas por moradores e lojistas da região. Com as informações, os agentes iniciaram o trabalho de apuração e confirmaram a prática cometida pelas acusadas. As mulheres usavam os próprios filhos menores de idade no trabalho.

Restou apurado que duas das mulheres ficavam habitualmente sentadas em frente a uma conhecida drogaria da via, enquanto a outra atuava em outro ponto da rua, todas com crianças pequenas e adolescentes, que transitavam livremente.

As crianças e adolescentes , trabalhavam com vendas de balas e panos de prato nas calçadas, sinais e demais pontos, ou atuavam como pedintes na porta de estabelecimentos. Enquanto isso, as acusadas ficavam sentadas em uma calçada, acompanhando o trabalho à distância.

Segundo o apurado, as crianças costumavam arrecadar uma média de R$ 250,00 em vendas por dia.

Com as três mulheres, os agentes da DCAV apreenderam os materiais vendidos pelos menores.

O Conselho Tutelar também participou da ação no acolhimento dos menores e contato de outros responsáveis.

Ao final da ação, agentes da DCAV distribuíram panfletos visando à conscientização contra a exploração de trabalho infantil e outros tipos de abuso contra criança e adolescentes.

As três mulheres, que foram presas em flagrante pelos crimes de maus tratos, abandono de incapaz, abandono intelectual e submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento, foram encaminhadas a Benfica, para audiência de custódia, ficando então à disposição da justiça.

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