Desde a semana passada, o Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade pública devido às fortes chuvas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou que a situação pode se agravar devido à formação de um ciclone extratropical entre o norte da Argentina e o sul do Uruguai.

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Até o último relatório da Defesa Civil, o número de mortos devido aos temporais chegou a 90, com 131 desaparecidos e 362 feridos.

A frente fria que avança pelo estado gaúcho deve persistir, causando instabilidade em outras regiões até o final desta terça-feira (7) e ao longo da quarta-feira (8). Segundo o Inmet, apesar da previsão de um breve período quente e seco no início da semana, estão previstas rajadas de vento acima de 60 km/h, especialmente na região de Santa Maria e nas encostas, além das proximidades do Planalto gaúcho. Em toda a fronteira com o Uruguai, áreas de instabilidade devem provocar chuvas volumosas e temporais, com até 150 mm de precipitação.

Na região que abrange Pelotas até o oeste do Rio Grande do Sul, em cidades como Alegrete e São Borja, são esperados temporais com rajadas de vento superiores a 70 km/h e possibilidade de queda de granizo. Com a formação do ciclone, previsto para se deslocar em direção ao oceano, há previsão de queda acentuada das temperaturas máximas, acompanhadas de rajadas de vento acima de 80 km/h e chuvas entre 20 e 50 mm em diversas partes do estado.

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