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Esportes

Delegação brasileira de natação paralímpica embarca para o Mundial em Portugal

Competição será entre 12 e 18 de junho. País terá 29 atletas. O velocista Phelipe Rodrigues é um dos destaques da equipe nacional

Por Wanessa Dias 02/06/2022 às 12:26:42

Foto: Ale Cabral/ CPB

A delegação brasileira de natação paralímpica que vai participar do Mundial da modalidade na Ilha da Madeira, em Portugal, entre 12 e 18 de junho, embarcou nesta quarta-feira, 1.05, para o país europeu para dar início ao período de aclimatação. Ao todo, 29 atletas foram convocados para representar o país nas provas individuais e de revezamento.

"Mantivemos os treinamentos dos atletas até o dia do embarque no período da manhã. Além disso, temos uma série de orientações que fizemos para os atletas durante os voos, como fazer as "pausas ativas" para evitar que o corpo entre em estado de sonolência excessiva. Tudo isso para manter a ativação no período entre o sono e a alimentação", explica Leonardo Scarpato, preparador físico da Seleção Brasileira de natação paralímpica.

por um lado a Seleção terá quase 40% dos atletas com idade abaixo dos 23 anos, por outro contará com a experiência de um dos maiores medalhistas do país na história da competição. Trata-se do pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10, que participará do sexto Mundial na carreira, com 15 medalhas no currículo. É um dos nadadores paralímpicos do Brasil com maior número de pódios na história da competição, somente atrás de nomes como Daniel Dias e André Brasil, ambos já aposentados.

"Depois de muitos anos no esporte de alto rendimento, vejo o quão longe consegui chegar e penso ainda o quão longe posso ir ainda", afirma o atleta, que ainda tem mais duas medalhas em Mundiais de piscina curta, no Rio 2009: prata no revezamento 4x100m livre 34 pontos e bronze nos 100 m livre.

O nadador de 31 anos, que nasceu com o pé direito torto congênito, também soma oito medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo cinco pratas e três bronzes, o último na prova dos 50m livre em Tóquio 2020. "Apesar de a minha principal prova ser os 50m livre, eu acabo nadando mais vezes durante a competição a prova dos 100m livre, além dos revezamentos. Ganhar medalhas nas duas provas mais rápidas é uma realização para qualquer velocista. E mostra mais uma vez que a preparação vem sendo feita da melhor forma", disse.

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Fonte: Rede do Esporte

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