Ao fim das quatro rodadas da segunda fase, os quatro melhores de cada grupo avançam para a fase de quartas de final, quando tem início o mata-mata. A partida daí, a competição se afunila até a final, que será disputada no dia 15 de outubro, em Apeldoorn, na Holanda.
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Ao todo, serão 100 partidas na competição que tem uma curiosidade: um dos ginásios, na Holanda, foi adaptado de forma que permite a realização de três partidas simultâneas. Segundo informações da organização, o Mundial será transmitido para quase 90 países. O último Mundial, em 2018, terminou com vitória da Sérvia. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, as campeãs foram as norte-americanas.
Escolas variadas
Atual vice-campeã olímpica, a Seleção Brasileira está no Grupo D do Mundial, ao lado de China, Japão, Colômbia, Argentina e República Tcheca. A estreia da equipe treinada pelo técnico José Roberto Guimarães será contra as tchecas, neste sábado, 24.09, a partir das 15h30 (de Brasília). O Brasil nunca conquistou o título da competição no feminino (veja histórico abaixo).
Na sequência do torneio, o Brasil encara Argentina, Colômbia, Japão e China (tabela abaixo). "É um grupo difícil e vamos precisar ter muita atenção para nos classificarmos e nos colocarmos bem na segunda fase", afirmou o treinador brasileiro.
O Brasil vai disputar o Mundial com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, além das líberos Nyeme e Natinha.
"É uma primeira fase com escolas muito diferentes. Ter dois asiáticos no grupo (China e Japão) é sempre difícil, e os sul-americanos conhecemos bem. A República Tcheca, apesar de não ter muita tradição, tem o peso de ser uma estreia. Temos que estar atentas e focadas", disse a ponteira Rosamaria.
História
A edição de 2022 é a 19ª na história dos Mundiais Femininos. A primeira foi realizada em 1952, em Moscou, na antiga União Soviética, e terminou com vitória da equipe anfitriã. Levando em conta o período de União Soviética e o mais recente, como Rússia, são sete títulos mundiais russos (1952, 1956, 1960, 1970, 1990, 2006 e 2010).
Outras duas equipes conquistaram o título mundial três vezes: Japão (1962, 1967 e 1974) e Cuba (1978, 1994 e 1998). A China é bicampeã (1982 e 1986) e três seleções subiram ao ponto mais alto do pódio em uma oportunidade: Itália (2002), Estados Unidos (2014) e Sérvia (2018).
Bicampeã olímpica (2008 e 2012), a Seleção Brasileira Feminina foi anfitriã do Mundial em duas oportunidades, em 1960 e em 1994. Nesta última, chegou à final pela primeira vez, mas terminou superada pela forte equipe de Cuba.
O Brasil disputou outras duas finais, nas edições de 2006 e 2010, ambas no Japão. Nas duas oportunidades, a seleção foi superada pela Rússia e ficou com a prata. A equipe nacional também foi ao pódio na edição de 2014, na Itália. Na ocasião, caiu na semifinal, diante dos Estados Unidos, que terminaria com o título. Na disputa do bronze, o Brasil superou as anfitriãs italianas.
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Fonte: Rede do Esporte