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PolĂ­cia

Justiça mantém prisão do miliciano Zinho

Zinho se entregou à PolĂ­cia Federal no Ășltimo domingo (24) e disse que não sofreu violĂȘncia na abordagem dos policiais

Por Redação 26/12/2023 às 17:21:27

Miliciano Zinho - Foto: Reprodução

O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, teve a prisão mantida pela Justiça do Rio de Janeiro, durante audiĂȘncia de custódia na tarde desta terça-feira (26).

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Durante a audiĂȘncia de custódia, que foi realizada em videoconferĂȘncia, por questões de segurança, Zinho foi mantido algemado. Ele estĂĄ em Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

Zinho se entregou na noite de domingo (24) na SuperintendĂȘncia Regional da PolĂ­cia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Ele estava foragido desde 2018 e havia doze mandados de prisão contra o miliciano. O criminoso é tido como o responsĂĄvel dos ataques em série que terminaram com mais de 30 ônibus incendiados na região metropolitana do Rio, em 23 de outubro.

A prisão do miliciano foi negociada com advogados dele, a PolĂ­cia Federal e a Secretaria de Segurança PĂșblica do Rio de Janeiro. Da PF, foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu primeiro para o PresĂ­dio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte carioca.

Ainda no dia 24, um comboio formado por pelo menos 50 agentes do Grupamento de Intervenção TĂĄtica, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração PenitenciĂĄria (Seap), transportou Zinho para Bangu 1.

A rendição de Zinho ocorreu na mesma semana em que uma operação da PF foi deflagrada para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora dela com o grupo miliciano.

Autoridades do estado, como o governador ClĂĄudio Castro, e do governo federal, como o ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, FlĂĄvio Dino, comemoraram a prisão de Zinho.

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