O governador Cláudio Castro (PL) determinou uma redução de 20% nos contratos de todos os órgãos do estado, o que tem gerado preocupação entre secretários e gestores. Há receio de que esses cortes afetem serviços básicos como saúde, segurança pública e transporte.

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Segundo informações da TV Globo, o primeiro escalão do governo terá até 10 dias para indicar onde serão feitos esses cortes. O objetivo é reduzir o déficit das contas públicas, estimado em R$ 8,5 bilhões para este ano.

Castro assegura que esses cortes não impactarão as prestações de serviços essenciais à população. No entanto, o jornal O Globo relata que há preocupação por parte de alguns gestores.

Na área da saúde, por exemplo, técnicos da Fundação Saúde alertam que os R$ 2,8 bilhões previstos para o órgão este ano se esgotarão em julho. Além disso, há a previsão da Fundação assumir a gestão de outras unidades, como o Hospital Getúlio Vargas e a UPA da Penha, atualmente administrados por uma Organização Social (OS).

Outro órgão que expressou dificuldade em cumprir a determinação de corte é a Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística, responsável pela administração dos bondes de Santa Teresa e do teleférico do Complexo do Alemão, que será reativado.

Procurado, o Governo do Estado informou que os órgãos estão revisando as despesas, e por isso ainda não é possível estimar a economia com esses cortes. O comunicado ressalta que a medida não impactará os serviços públicos essenciais à população.

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