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Política

Antigos rivais na política se unem por troca de interesses em ano eleitoral

Seja em Niterói ou em São Gonçalo, a rivalidade política nem é lembrada quando o interesse parece ser maior.


Foto: Redes Sociais

Há quem ache que a briga política pode ser eterna, sem uma possibilidade de união. Candidatos rivais a prefeituras se estranham durante o tempo eleitoral, ou até anos antes. Troca de acusações, insultos e afastamento político é visível, mas no fim o interesse vence. São Gonçalo e Niterói são os exemplos claro disso.

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São Gonçalo

Recentemente, em São Gonçalo, Aparecida Panisset e Graça Mattos, duas mulheres antigas na política e grandes rivais, estiveram juntas - lado a lado - defendendo a candidatura de Dimas Gadelha à prefeitura da cidade. A união surpreendeu a todos, principalmente devido à rivalidade.

Aparecida Panisset sempre foi acusada de disseminar Fake News por Graça Mattos, após diversos panfletos afirmarem que Graça era mãe de santo e "cuspia no prato que comia" terem sido espalhados nas vésperas da eleição municipal em 2004. Por ser uma cidade de maioria evangélica, Graça Mattos perdeu a eleição e nunca mais se solidificou com expressão no município. O panfleto continha uma foto falsa e muito mal editada, mas em uma era de pouco acesso à internet, caiu como uma bomba.

Pelo que tudo indica, Panisset será vice-prefeita de Dimas Gadelha (PT) e procura se aliar ainda mais com o meio evangélico. Já Graça Mattos ainda não é possível saber o seu destino final. Mas, até então, o maior motivo da união é derrotar o favorito Capitão Nelson nas urnas.

Niterói

Na cidade sorriso não foi diferente. Rodrigo Neves e Felipe Peixoto, grandes rivais desde 2012, deixaram a inimizade de lado e se uniram por motivos. Troca de acusações, processos na justiça e até mesmo ação no Supremo Tribunal Federal foram "esquecidas" para tentar derrotar o candidato Carlos Jordy (PL) nas urnas.

Felipe Peixoto já foi acusado pelo então candidato Rodrigo Neves de ter "falido" a Secretaria de Saúde durante o seu mandato, o que gerou denúncia pela Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) por falsas acusações.

Nas redes sociais, eleitores de Felipe Peixoto o chamam de "traidor", pois ele era o nome mais forte contra Neves e um dos únicos que denunciava possíveis irregularidades na gestão do Pedetista. Ainda não é possível saber o motivo da desistência de candidatura de Felipe Peixoto para apoiar seu rival.

Rodrigo também quer o apoio do Partido dos trabalhadores na sua candidatura, mas conta com uma possível trava; Washington Quaquá. O vice-presidente nacional do PT já trocou farpas com Rodrigo em 2023, o que pode atrapalhar o apoio e candidatura à Neves.

Rodrigo Neves chamou Quaquá de esperto, afirmando o conhecer bem. O parlamentar chamou o pedetista de "ingrato" e afirmou que Rodrigo Neves foi a Brasília pleitear um cargo no governo federal após a derrota na disputa pelo Palácio Guanabara, mas foi preterido e acabou voltando para Niterói de mãos abanando.

Por conta disso, Quaquá poderá dificultar um possível apoio do seu partido, ou não apoiará diretamente. Mas, no mundo da política, tudo pode mudar, e quem acusou pode voltar atrás, e o acusado ser grato, independente das acusações.

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