Nesta sexta-feira (8), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor da decisão de que a União deve indenizar a famĂlia de uma vĂtima de bala perdida durante uma operação do Exército no Rio de Janeiro, ocorrida em 2015 no Complexo da Maré.
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O caso estĂĄ sendo analisado no plenĂĄrio virtual, onde os ministros discutem se o Poder PĂșblico deve arcar com indenizações nos casos de mortes por balas perdidas durante operações policiais, mesmo quando a origem do disparo não pode ser verificada.
Entretanto, não houve consenso em relação às propostas de tese apresentadas para o caso. Quatro propostas diferentes foram colocadas em pauta:
A proposta do relator, ministro Edson Fachin, que responsabiliza o Estado quando hĂĄ morte de pessoas por balas perdidas em operações policiais;
A do ministro Alexandre de Moraes, que defende que os governos só devem pagar indenização por danos quando hĂĄ comprovação de onde partiu o tiro;
A do ministro André Mendonça, que considera que hĂĄ responsabilidade nessas circunstâncias quando se mostra "plausĂvel o alvejamento por agente de segurança pĂșblica".
A do ministro Cristiano Zanin, que entende que "a perĂcia inconclusiva sobre a origem de disparo fatal durante operações policiais e militares não é suficiente, por si só, para afastar a responsabilidade civil do Estado".
Com isso, nos próximos dias, a redação de uma tese comum entre os ministros poderĂĄ ser anunciada após a proclamação do julgamento ou em uma sessão presencial.
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