Após rescindir o contrato com a JS Salazar, empresa responsável pela administração dos pátios e dos reboques de veículos no município, a Prefeitura do Rio acaba de fechar dois contratos emergenciais no valor de quase R$ 3 milhões para realização dos serviços, mas uma vistoria realizada pelo vereador Gabriel Monteiro, no dia 12 de maio, mostrou que os problemas estão longe de acabar.
No pátio da Prefeitura, o parlamentar encontrou caminhões reboque com mais de dez anos de uso e placas de outros municípios, quando o contrato exige que os veículos tenham, no máximo, até três anos de fabricação e sejam emplacados no Rio.
¨Como a Prefeitura está rebocando veículos, com o argumento de que está aplicando a Lei, se ela mesma não cobra o cumprimento do contrato para realização do serviço? Esses reboques não poderiam ser usados para retirar veículos de cidadãos das ruas enquanto estão irregulares¨, ressaltou o vereador Gabriel Monteiro, que publicou um vídeo da vistoria no seu canal do Youtube.
Além dos caminhões reboque irregulares, segundo informações levantadas pelo vereador durante a vistoria, os funcionários que atuam no pátio da Prefeitura não são contratados pelo regime de CLT, uma exigência que a empresa escolhida para fornecer a equipe de apoio deveria cumprir.
Em março deste ano, a Prefeitura do Rio rescindiu o contrato com a JS Salazar após o vereador denunciar que o dono da empresa lhe ofereceu suborno em troca da paralisação de vistorias.
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